O dia em que o Japão parou o Vasco da Gama

Clientes do Centro foram surpreendidos por música tradicional japonesa e uma demonstração de caligrafia nipónica.

“Taiko”. É este o nome dos tambores tradicionais japoneses, famosos pelo seu poder de percussão e de espanto que causam naqueles que os ouvem – e vêem – pela primeira vez. Um espanto que rapidamente se transformou em extâse para os milhares de clientes que se encontravam no Centro Vasco da Gama na passada sexta-feira, dia 17 de junho.

O evento estava já anunciado, mas bastou apenas um par de batidas de tambor dos membros do Grupo Dondara para o Centro parar. Um pouco por toda a parte as pessoas deixaram o que estavam a fazer e foram-se aproximando. Câmaras, telemóveis da mão e um misto de surpresa e estupefação tomaram conta de todos.

Aos tambores juntou-se uma flauta, alguns pratos e a viagem da “ohayashi” – música tradicional de festa japonesa – começou. Durante 25 minutos, o Centro Vasco da Gama deixou de ser um centro comercial em Lisboa, levando todos os seus visitantes numa viagem por terras do sol nascente.

Toda esta envolvência ganhou ainda mais teatralidade quando um dos artistas transformou um dos corredores que ligam os dois lados do piso 1 numa tela gigante. Passo a passo, com um pincel gigante, o corredor transformou-se numa passadeira japonesa, decorada com caligrafia nipónica.

O espetáculo serviu para dar início às celebrações do Dia do Japão, que se assinalou no passado sábado, dia 18 de junho, com várias iniciativas a decorrer no Parque das Nações.

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